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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Escola Municipal Marly Cid de educação especial não tem nada

Hoje recebemos uma denúncia que nos deixou muito tristes, e embora sabemos que temos uma péssima administração em nossa cidade nunca imaginamos ler o relato que lemos hoje. É muito triste saber que nosso prefeito Sergio Soares e nossa secretária de educação Rosana da Silva Rosa não estão nem ai para a população. O que é pior, estão tirando o direito de aprendizado de uma criança!

Leiam...

"Boa tarde, tenho visto a preocupação de vocês com os problemas da cidade, então resolvi escrever sobre um assunto muito importante que quase ninguém, principalmente os nossos governantes, dão atenção necessária, EDUCAÇÃO ESPECIAL!"

"Eu tenho um filho especial, ele tem 7 anos e é deficiente auditivo. No início do ano matriculei ele na Escola Municipal Marly Cid, onde a prefeitura diz ter turmas inclusivas pra deficiente auditivos, na primeira semana de aula, a diretora me pediu pra ficar com ele, pra adaptação, até aí tudo bem, na segunda semana, a diretora veio e me pediu que ficasse lá mais uma semana, não hesitei, fiquei.
Na sexta-feira da segunda semana, a diretora veio e disse que, foi feita uma reunião interna na escola, (onde eu não participei, e nem fui informada que haveria), e me informou que eu teria que ficar na escola o ano inteiro, caso contrário o meu filho não poderia permanecer na escola. Muito irritada e inconformada, eu disse que não ficaria, daí ela disse pra eu ir embora e pensar direito no futuro do meu filho, me disse: "vc é mãe", (mas não ganho pra fica atoa na escola, não sou professora.) Fui pra casa irritada e indignada."

"Voltei à escola após a carnaval, pra tentar resolver esse problema, e conversei com uma outra diretora, que depois de tentar me convencer a ficar na escola por todo o período que meu filho estivesse, sem conseguir me dobrar, ela com ar de "raiva", me respondeu exatamente assim: " Então tá, mas a senhora não poderá reclamar se seu filho chegar em casa, com algum hematoma, machucado, ou com as fraudas sujas."; Na hora eu fiquei com tanta raiva que respondi que se meu filho chegasse machucado em casa que iria na escola com a polícia, ou então arrebentaria ela. Me levantei e fui embora , pra não discuti e perder minha razão."

"Resolvi ir até a secretaria de educação, eles acharam a absurdo, disseram não ter professores de apoio disponíveis, mas não fizeram nada até o presente momento."

"Bom, como meu filho, á outros na cidade, se a prefeitura diz ter uma escola pra incluir essas crianças na sociedade , eles tem que cumprir."
Pollyana Moraes

Um comentário:

  1. O desabafo da mãe é super pertinente e com fundamento. Somente uma palavra me incomodou e por isso não posso concordar com o relato da mãe. Ela escreve a seguinte frase: "mas não ganho pra fica atoa na escola, não sou professora".
    Será que ela entende que o Professor de Educação Especial fica à toa?
    Lamentável esse raciocínio

    Thiago Carlos
    Intérprete de LIBRAS

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