Belíssimo sobrado
representativo da arquitetura colonial urbana brasileira, foi erguido entre 1810
e 1815 no Largo da Matriz, e que funcionou inicialmente como sede da Coletoria
Régia. A partir de 1825 passou a ser utilizado como residência de famílias ilustres.
Feito para residir, mais não tinha
instalações apropriadas:
Em 19 de agosto de 1963 o casarão
foi comprado do Sr.
Pedro Marques Rosa por Heloísa e Maria Alberto Torres, filhas do saudoso
itaboraiense Alberto
Torres, que foi Ministro da Justiça e Presidente da Província do Rio de
Janeiro (equivalente hoje ao cargo de Governador de Estado).
Com objetivo de residir em
Itaboraí, as irmãs Alberto Torres realizaram uma ampla reforma no casarão, pois
segundo elas, “o prédio de construção sólida não tinha condições de habitação”.
Concluídas as obras que duraram
quase quatro anos, Heloísa e Maria puderam fixar residência.
Doação ao IPHAM:
Com o falecimento de Heloísa em 1977
e de Maria em 1985, o casarão passou a pertencer ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) conforme o desejo de
ambas, para tornar-se um centro de difusão cultural, a partir do acervo
bibliográfico, documental e mobiliário pertencentes a família.
Durante alguns anos, a casa
permaneceu fechada até a ocupação por parte da Prefeitura Municipal de Itaboraí
no inicio da década de 1990.
Visitação do Público:
Somente em 1995 a casa pode ser
aberta ao público. O prédio possui dois salões no andar térreo, um chamado a
“Sala Memória” e outro “Sala Família Alberto Torres”, onde são realizadas exposições
temporárias de arte plásticas, artesanato e fotografia, além de servirem como
auditório para cursos e palestras.
O sobrado também possui um jardim
nos fundos, que pode ser utilizado para espetáculos de teatro e música e um
setor de patrimônio histórico e artístico, que mantém um acervo histórico sobre
o município de Itaboraí, composto por livros, objetos, fotografias, desenhos,
periódicos e folders que estão diariamente à disposição de alunos e
pesquisadores.
Visitação: